- Acervo Museu da Imagem e do Som/AJBFoliões pulam o Carnaval nas ruas do Rio de Janeiro (RJ), em 1932
Foi no dia 7 de fevereiro de 1932 que aconteceu o primeiro desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e a Mangueira, a primeira a ganhar o campeonato de samba organizado pelo jornal “Mundo Sportivo” do jornalista Mário Filho. O desfile aconteceu na Rua Marquês de Pombal, na Praça Onze, e a verde e rosa foi escolhida por um júri que contava com a participação do jornalista e historiador Raymundo Magalhães Jr, pai da carnavalesca Rosa Magalhães. A competição contava com 23 agremiações que tinham cerca de 100 integrantes.
Naquele ano, não havia enredo para direcionar o desfile e cada escola podia cantar três sambas inéditos com a primeira parte fixa e a segunda improvisada na hora por figuras conhecidas como "versadores". Antes disso, existiam apenas campeonatos de samba. Com a possibilidade de levar mais de um samba, a Mangueira cantou: ‘Pudesse Meu Ideal’ de autoria da dupla Carlos Cachaça e Cartola, e ‘Sorri’ de Lauro dos Santos.
Depois do sucesso do primeiro desfile de 1932, as escolas de samba cresceram de importância e, a partir do ano seguinte, foi elaborado um regulamento que previa a obrigatoriedade de trazerem baianas e a proibição de instrumentos de sopro na bateria. Na origem do desfile, não havia a obrigatoriedade de a escola apresentar um enredo. Elas passaram a ter enredos de cunho patriótico em 1934, quando a União das Escolas de Samba foi oficializada e reconhecida pela prefeitura do Rio.
No fim dos anos 50, as escolas começaram a incrementar os seus quadros com profissionais que vinham da Escola de Belas Artes que passaram a introduzir inovações estéticas nos desfiles, como Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues e Rosa Magalhães.
Naquele ano, não havia enredo para direcionar o desfile e cada escola podia cantar três sambas inéditos com a primeira parte fixa e a segunda improvisada na hora por figuras conhecidas como "versadores". Antes disso, existiam apenas campeonatos de samba. Com a possibilidade de levar mais de um samba, a Mangueira cantou: ‘Pudesse Meu Ideal’ de autoria da dupla Carlos Cachaça e Cartola, e ‘Sorri’ de Lauro dos Santos.
Depois do sucesso do primeiro desfile de 1932, as escolas de samba cresceram de importância e, a partir do ano seguinte, foi elaborado um regulamento que previa a obrigatoriedade de trazerem baianas e a proibição de instrumentos de sopro na bateria. Na origem do desfile, não havia a obrigatoriedade de a escola apresentar um enredo. Elas passaram a ter enredos de cunho patriótico em 1934, quando a União das Escolas de Samba foi oficializada e reconhecida pela prefeitura do Rio.
No fim dos anos 50, as escolas começaram a incrementar os seus quadros com profissionais que vinham da Escola de Belas Artes que passaram a introduzir inovações estéticas nos desfiles, como Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues e Rosa Magalhães.
Terreirão do Samba no Rio comemora data
Uma trupe de compositores, cantores, baluartes e artistas irá comemorar, na noite desta terça-feira (7), os 80 anos dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro. O evento, para convidados, vai apresentar uma releitura do primeiro desfile de Carnaval de 1932, ano que marcou a história do carnaval carioca, com todos os detalhes da época, das roupas às personalidades, apresentadas pelas escolas Estácio de Sá, Portela, Unidos da Tijuca e Mangueira, que estavam presentes no primeiro desfile. Comandado por Arlindo Cruz, o show terá participações de Zeca Pagodinho, Alcione, Martinália, Diogo Nogueira, Paulinho da Viola e Almir Guineto, entre outros convidados.
Uma trupe de compositores, cantores, baluartes e artistas irá comemorar, na noite desta terça-feira (7), os 80 anos dos desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro. O evento, para convidados, vai apresentar uma releitura do primeiro desfile de Carnaval de 1932, ano que marcou a história do carnaval carioca, com todos os detalhes da época, das roupas às personalidades, apresentadas pelas escolas Estácio de Sá, Portela, Unidos da Tijuca e Mangueira, que estavam presentes no primeiro desfile. Comandado por Arlindo Cruz, o show terá participações de Zeca Pagodinho, Alcione, Martinália, Diogo Nogueira, Paulinho da Viola e Almir Guineto, entre outros convidados.
O evento acontece a partir de 19h no Terreirão do Samba e faz parte do projeto de inauguração do espaço, após reforma da Prefeitura, que investiu R$ 15,3 milhões. O Terreirão do Samba é um espaço ao ar livre que remonta à atmosfera da Praça Onze, uma grande praça perto do Sambódromo, conhecido como o berço do samba no Rio de Janeiro. Era lá onde Tia Ciata, figura marcante na história da cidade, e seus seguidores faziam as rodas de samba.
Além do show do sambista Arlindo Cruz, com abertura de Arlindinho, haverá ainda uma homenagem às personalidades que fizeram história nessas oito décadas de desfile, como Cartola, Mestre Delegado da Mangueira, Dodô da Portela, Dona Ivone Lara, o carnavalesco Fernando Pamplona, Jamelão, Joãosinho Trinta, Mestre André da Mocidade, Neguinho da Beija-Flor e Paulo da Portela.
Artistas convidados:
Zeca Pagodinho
Alcione
Martinália
Diogo Nogueira
Jorge Aragão
Tia Surica
Paulinho da Viola
Dudu Nobre
Regina Casé
Almir Guineto
Mauro Diniz
Dorina
Sombrinha
Noca da Portela
Moacyr Luz
Zeca Pagodinho
Alcione
Martinália
Diogo Nogueira
Jorge Aragão
Tia Surica
Paulinho da Viola
Dudu Nobre
Regina Casé
Almir Guineto
Mauro Diniz
Dorina
Sombrinha
Noca da Portela
Moacyr Luz
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