Lamentavelmente, dia primeiro de maio continua sendo Dia do Trabalho, não Dia do Trabalhador. A maioria (dos trabalhadores) trabalha, no dia primeiro. ‘Tá’ discordando?... Pense comigo (ou sem migo, mas pense): primeiro de maio tem festa, ou manifestação de entidades sindicais, movimentos sociais. Quem organiza tudo isso, dias, semanas antes, até chegar a hora?... Quem monta os shows de pagode, sertanejo, funk, ou seja lá o som que for, pra marcar o dito primeiro de maio?... Os artistas que se apresentam estão fazendo o quê?... Se alguma coisa, ou tudo, não dá certo, quem é chamado pra socorrer?... Quem é que lava a louça suja, também neste dia?... Tudo isso sobra para os trabalhadores, certo?...
Cá entre nós, além disso tudo que citei, muitos trabalhadores são obrigados a trabalhar nos feriados, finais de semana. E não ‘tô’ pensando só nos plantonistas, vigilantes, não. Tem muita gente “ralando no trampo”, pra não ser demitida. A fila de desempregados é sempre maior que a dos empregados – tem mais gente esperando na fila, que pouco anda. E ainda inventaram um tal de “banco de horas”, pra justificar mais tempo de trabalho, e menos contratações.
Em 1943, o então presidente Getúlio Vargas, que ainda não havia “saído da vida, pra entrar na história”, sancionou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pra “botar ordem na casa”. Antes disso, qualquer questão trabalhista ia parar na polícia mesmo, por que não havia outro jeito. De lá pra cá, muita coisa mudou, principalmente, a relação no trabalho, que cresceu, em todos os setores: informal, terceirizado, temporário, autônomo, etc e tal. Mas ainda existe muito trabalho escravo, nem sequer reconhecido por aqueles que o exercem.
Mas ainda tem coisa pior que isso tudo, acho. Pra maioria, trabalho é sinônimo de sacrifício, obrigação. Pode observar, sempre tem alguém trabalhando com a gente, de olho em concursos, procurando outro emprego, nas horas de folga. Isso sinaliza insatisfação, que, de um jeito, ou de outro, ‘respinga’ na atividade que exerce.
A gente ‘tá’ sempre em contato com tanta gente que trabalha, né?... Pois então perceba a diferença de alguém que trabalha com prazer e alguém que trabalha com sacrifício. Às vezes, encontramos esses opostos atendendo num só balcão – têm o mesmo salário, as mesmas horas semanais de trabalho, no mesmo ambiente. Bom humor e mau humor são distintos, até indisfarçáveis. Pode ser até que o bem humorado trabalhador seja um idiota, que nem pensa nos próprios direitos de cidadão. Mas, também, pode ser uma pessoa que sente prazer em trabalhar ali, fazendo o que faz, diariamente. Por outro lado, o mau humorado trabalhador pode ser o conhecido “reclamão”, que troca de empregos, ainda na “fase de experiência”, e sai falando mal dos locais onde trabalhou. Neste caso (que parece crônico), o trabalho serve mais como justificativa para o mau humor do pobre coitado.
Cá entre nós, além disso tudo que citei, muitos trabalhadores são obrigados a trabalhar nos feriados, finais de semana. E não ‘tô’ pensando só nos plantonistas, vigilantes, não. Tem muita gente “ralando no trampo”, pra não ser demitida. A fila de desempregados é sempre maior que a dos empregados – tem mais gente esperando na fila, que pouco anda. E ainda inventaram um tal de “banco de horas”, pra justificar mais tempo de trabalho, e menos contratações.
Em 1943, o então presidente Getúlio Vargas, que ainda não havia “saído da vida, pra entrar na história”, sancionou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pra “botar ordem na casa”. Antes disso, qualquer questão trabalhista ia parar na polícia mesmo, por que não havia outro jeito. De lá pra cá, muita coisa mudou, principalmente, a relação no trabalho, que cresceu, em todos os setores: informal, terceirizado, temporário, autônomo, etc e tal. Mas ainda existe muito trabalho escravo, nem sequer reconhecido por aqueles que o exercem.
Mas ainda tem coisa pior que isso tudo, acho. Pra maioria, trabalho é sinônimo de sacrifício, obrigação. Pode observar, sempre tem alguém trabalhando com a gente, de olho em concursos, procurando outro emprego, nas horas de folga. Isso sinaliza insatisfação, que, de um jeito, ou de outro, ‘respinga’ na atividade que exerce.
A gente ‘tá’ sempre em contato com tanta gente que trabalha, né?... Pois então perceba a diferença de alguém que trabalha com prazer e alguém que trabalha com sacrifício. Às vezes, encontramos esses opostos atendendo num só balcão – têm o mesmo salário, as mesmas horas semanais de trabalho, no mesmo ambiente. Bom humor e mau humor são distintos, até indisfarçáveis. Pode ser até que o bem humorado trabalhador seja um idiota, que nem pensa nos próprios direitos de cidadão. Mas, também, pode ser uma pessoa que sente prazer em trabalhar ali, fazendo o que faz, diariamente. Por outro lado, o mau humorado trabalhador pode ser o conhecido “reclamão”, que troca de empregos, ainda na “fase de experiência”, e sai falando mal dos locais onde trabalhou. Neste caso (que parece crônico), o trabalho serve mais como justificativa para o mau humor do pobre coitado.
Com toda certeza, amanhã será outro dia: dois de maio... Agora, chega de escrever e ler besteiras – vamos trabalhar!...
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