sábado, 6 de agosto de 2011

“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” (Salmo 32). Feliz a cidade cujo patrono é o Santíssimo Salvador.

O Santíssimo Salvador, cuja festa celebraremos hoje, sábado, não é um santo, como se poderia pensar quando o povo fala em São Salvador, mas é o próprio Jesus Cristo, filho de Deus feito homem, enquanto considerado como nosso Redentor, aquele que pagou o nosso resgate, morrendo por nós na cruz, salvando-nos da eterna condenação. 

E esse Jesus, nosso Salvador, tão esquecido do homem moderno, precisa ser novamente pregado, para que, sendo mais conhecido, se torne mais amado. Jesus Cristo, vivo na sua Igreja, fonte de esperança para o mundo, como bem lembrou o Santo Padre o Papa João Paulo II, de saudosa memória, na sua exortação apostólica “Ecclesia in Europa”. 

O Papa, nessa sua exortação, aponta Jesus Cristo como fundamento único e indefectível da verdadeira esperança, num mundo que, esquecido de sua herança cristã, mergulha no agnosticismo prático e no indiferentismo religioso, no nihilismo filosófico, no relativismo gnoseológico, moral e jurídico, no pragmatismo e hedonismo cínico na configuração da vida quotidiana, que constituem a apostasia silenciosa do homem saciado que vive como se Deus não existisse. 

Como nos pregou o Papa Bento XVI: “Não tenhais medo de Cristo! Ele não tira nada, ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira. Quem faz entrar Cristo, nada perde, nada absolutamente, nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande. Só nesta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta” Reflitamos nisso nessa solenidade do Santíssimo Salvador. 

No contexto do pluralismo ético e religioso atual, é preciso, portanto, confessar e repropor a verdade de Cristo, como único Salvador, solução e esperança para o mundo.

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