Bom senso é um conceito usado na argumentação ligado às noções de sabedoria e de razoabilidade que define a capacidade média que uma pessoa tem de se adequar a regras e costumes em determinados momentos, para poder fazer bons julgamentos e escolhas.
O bom senso é muitas vezes confundido com senso comum, o senso comum pode refletir muitas vezes uma opinião errônea e preconceituosa sobre determinado assunto, enquanto isso o bom senso é ligado à idéia de sensatez, a intuição de distinguir a melhor conduta em situações específicas.
Bom senso também pode ser caracterizado como a forma de filosofar espontaneamente dos indivíduos, também conhecida como filosofia de vida, onde supõe-se certa capacidade de organização e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana e da vida alheia.
Para Aristóteles, o bom senso é "elemento central da conduta ética, uma capacidade virtuosa de achar o meio termo e distinguir a ação correta, o que é em termos mais simples, nada mais que bom senso”.
No mundo, não existe verdade absoluta em qualquer conhecimento ou atividade humana, portante é importante que os indivíduos tenham bom senso para fazerem suas escolhas e em aprender o máximo possível sobre técnicas, ferramentas e metodologias importantes para a tomada de decisão.
Bom Senso - Tim Maia
Bom Senso é uma canção do artista Tim Maia, pertencente ao álbum "Tim Maia Racional, Vol. 1", o quinto do cantor que foi lançado em 1975.
Tim Maia foi o nome artístico escolhido por Sebastião Rodrigues Maia, um cantor, compositor, produtor, maestro, multi-instrumentista e empresário brasileiro, e é considerado uma das maiores figuras da música no Brasil. Tim Maia foi o responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira.
Bom Senso e Bom Gosto
Bom Senso e Bom Gosto foi uma polêmica também conhecida como "Questão Coimbrã" e que opôs defensores do realismo e naturalismo aos apoiantes do ultra-romantismo.
Duas das principais figuras deste conflito foram António Feliciano de Castilho e Antero de Quental. Em 1865, Castilho, escritor romântico, censurou e acusou um grupo de jovens de exibicionismo e de falta de bom senso e bom gosto. Nesse grupo estava incluído Antero de Quental, escritor e poeta português, que respondeu com uma carta que saiu em folheto, cujo título foi "Bom Senso e Bom Gosto". Nessa carta, Antero de Quental defendeu a independência dos jovens escritores, salientou a importância da tarefa de um poeta em tempos de grandes mudanças e ridicularizou a poesia de Castilho, que considerava fútil e insignificante.
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