domingo, 27 de fevereiro de 2011

RAZÃO, ESTAÇÃO OU UMA VIDA INTEIRA.

Outro dia fiquei muito chateada, pois uma amiga muito querida, de longos anos, decidiu ficar sem falar comigo, a princípio sem nenhum motivo aparente, mas como cada um de nós temos os nossos motivos para determinadas decisões que tomamos em nossa vida, concerteza essa amiga teve lá seus motivos, foi quando achei essa mensagem e percebi o verdadeiro motivo da presença dela em minha vida, talvez tenha sido RAZÂO.

Razão, estação, ou uma vida inteira

Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".
Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"...
é geralmente, para suprir uma necessidade que você demostrou.
Eles vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio,
ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente.
Eles poderão parecer como uma dádiva de Deus, e eles são!
Eles estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá.

Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente,
esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim.
Ás vezes, essas pessoas morrem.
Ás vezes, eles simplesmente se vão.
Às vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição.

O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas,
nossos desejos preenchidos e o trabalho deles, feitos.
As suas orações foram atendidas.
E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação",
é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender.
Eles trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir.
Eles poderão ensiná-lo algo que você nunca fez.
Eles, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer.
Acredite!
É real!
Mas somente por uma "Estação".

Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira:
coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida.
Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa,
e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.

Obrigado por ser parte da minha vida.



Fonte: Autor desconhecido

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Abrace a Serra - O SHOW!

Skol - Carnaval 2011.

PENSANDO UM POUCO NA MORTE!!

Creio que este texto será lido em aproximadamente três minutos. Pois bem: segundo as estatísticas, neste espaço de tempo irão morrer 300 pessoas, e outras 620 nascerão.
Talvez eu demore meia-hora para escrevê-la: estou concentrado no meu computador, com livros ao meu lado, idéias na cabeça, carros passando lá fora. Tudo parece absolutamente normal à minha volta; entretanto, durante estes trinta minutos, 3.000 pessoas morreram, e 6.200 acabam de ver, pela primeira vez, a luz do mundo.
Onde estarão estas milhares de famílias que apenas começaram a chorar a perda de alguém, ou rir com a chegada de um filho, neto, irmão?
Paro e reflito um pouco: talvez muitas destas mortes estejam chegando no final de uma longa e dolorosa enfermidade, e certas pessoas estão aliviadas com o Anjo que veio buscá-las. Além do mais, com toda certeza, centenas destas crianças que acabam de nascer serão abandonadas no próximo minuto, e passarão para a estatística de morte antes que eu termine este texto.
Que coisa. Uma simples estatística, que olhei por acaso – e de repente estou sentindo estas perdas e estes encontros, estes sorrisos e estas lágrimas. Quantos estão deixando esta vida sozinhos, em seus quartos, sem que ninguém se de conta do que está acontecendo? Quantos nascerão escondidos, e serão abandonados na porta de asilos ou conventos?
Reflito: já fui parte da estatística de nascimentos, e um dia serei incluído no numero de mortos. Que bom: eu tenho plena consciência de que vou morrer. Desde que fiz o caminho de Santiago, entendi que – embora a vida continue, e sejamos todos eternos – esta existência vai acabar um dia.
As pessoas pensam muito pouco na morte. Passam suas vidas preocupadas com verdadeiros absurdos, adiam coisas, deixam de lado momentos importantes. Não arriscam, porque acham que é perigoso. Reclamam muito, mas se acovardam na hora de tomar providências. Querem que tudo mude, mas elas mesmas se recusam a mudar.
Se pensassem um pouco mais na morte, não deixariam jamais de dar o telefonema que está faltando. Seriam um pouco mais loucas. Não iam ter medo do fim desta encarnação – porque não se pode temer algo que vai acontecer de qualquer jeito.
Os índios dizem: “ hoje é um dia tão bom quanto qualquer outro para deixar este mundo”. E um bruxo comentou certa vez: “que a morte esteja sempre sentada ao seu lado. Assim, quando você precisar fazer coisas importantes, ela lhe dará a força e a coragem necessárias”.
Espero que você, leitor, tenha chegado até aqui. Seria uma bobagem assustar-se com o título, porque todos nós, cedo ou tarde, vamos morrer. E só quem aceita isso está preparado para a vida.

PAULO COELHO.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Vinheta do Ano Internacional das Florestas - Canal Futura

A Sociedade dos Poetas Mortos - A linguagem desenvolveu-se para cortejar...


No filme "Sociedade dos Poetas Mortos", um personagem se destaca como notável exemplo de coragem - Jonh Keating, o professor iconoclasta interpretado por Robin Willians. Nesta obra-prima cinematográfica, Keating pega um grupo de alunos de um internato extremamente rígido, militarizado e conservador, para ensinar literatura da língua inglesa.

Determinado a aguçar o interesse dos rapazes no que eles acreditam ser uma matéria enfadonha, Keating emprega um estilo de ensino altamente revolucionário, e os inspira a fazer da vida algo extraordinário.

Keating mostra para os alunos que eles perderam de vista os sonhos e as ambições. Estão vivendo mecanicamente, segundo as diretrizes e expectativas dos pais.

Almejam tornar-se médicos, advogados e banqueiros porque isso é o que seus pais lhes disseram que seriam. Mas esses sujeitos mal se dedicavam a pensar o que realmente tinham no coração. Numa das primeiras cenas do filme, Keating sai da sala de aula com um sorriso travesso e pede que os rapazes o sigam.

No corredor, Keating reúne os rapazes ao redor de um gabinete que contém troféus empoeirados, lembranças escolares e algumas antigas fotografias em preto-e-branco de velhos alunos. Ali, Keating pede que um dos alunos abra seu livro e recite o poema "Botões de Rosas", de Robert Herrick. Um dos garotos, hesitante, lê em voz alta:

"Colham botões de rosas enquanto podem;
O velho tempo continua voando;
Essa mesma flor que hoje sorri;
Amanhã estará expirando."

- "Colham botões de rosas enquanto podem" - repete o professor. - "Em latim, a expressão que designa esse sentimento é carpe diem. Quem sabe o que significa?".
O garoto sabichão do grupo responde: - "Aproveite o dia". - "Aproveite o dia" - diz Keating - "Colham botões de rosas enquanto podem. Porque o poeta usou essa expressão?" Outro garoto tenta adivinhar: - "Por que ele estava com pressa?" Imitando o zumbido de programa de auditório, o professor o corrige:
- "Não, mas obrigado pela participação." Então ele se volta para os rapazes e explica: - "Porque todos nós somos comida de vermes, senhores! Porque, acreditem ou não, um dia cada um de nós vai parar de respirar, ficar frio e morrer!"
Keating chama a atenção dos garotos para o gabinete dos troféus: - "Agora gostaria que vocês dessem um passo à frente e olhassem com atenção alguns desses rostos do passado. Vocês passaram por eles muitas vezes, mas acho que não repararam com atenção."
Os garotos olham fixamente as fotografias.
- "Eles não são diferentes de vocês, não é?" - sugere o professor. - "Alguns cortes de cabelo. Cheios de hormônios, assim como vocês. Invencíveis como vocês se sentem. O mundo é sua ostra! Eles acreditam que estão predestinados a grandes coisas, assim como vocês. Os olhos deles estão cheios de esperança, assim como os de vocês."

Keating interrompe sua fala a fim de fazer com que suas palavras penetrem nos garotos. - "Eles esperaram até que fosse tarde demais para fazer apenas um pouco do que eram capazes? Vejam, senhores, que estes rapazes hoje estão servindo de adubo." Keating sorri. - "Porém, se vocês chegarem bem perto, poderão ouvi-los sussurrar a vocês: ‘Vamos lá, aproximem-se’".

Os garotos levantam o pescoço em direção ao gabinete de troféus. - "Estão ouvindo?" - Então, como se representasse a alma desses alunos do passado, Keating sussurra com um tom de voz rouca, com sentido de profunda urgência: "Carpe diem. Aproveitem o dia, rapazes! Tornem a vida de vocês extraordinária! Agarre a oportunidade! As oportunidades vêm por você todos os dias. Hoje já foi futuro daquilo que você já esperou tanto no passado. O ideal nunca chega. Hoje é o dia ideal para quem o faz ideal. Viva o hoje. Viver amanhã é tarde demais, viva hoje. Tudo que temos é agora. O hoje bem vivido o prepara tanto para as oportunidades quanto para os obstáculos de amanhã".

Carpe diem! Aproveite o dia e reflita as cores de Deus para seu mundo. Dentro de você, há potencial colocado em você pelo "sopro" de Deus. Não o guarde em segredo. Comece a viver hoje o potencial que Deus lhe deu.

"O mundo é cheio de coisas mágicas pacientemente esperando que nossa percepção fique mais aguçada."
Bertrand Russell
Por:
Daniel C. Luz

sábado, 19 de fevereiro de 2011

HOJE A MEIA NOITE TERMINA O HORÁRIO DE VERÃO!



Horário de Verão termina à meia noite de hoje, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. A mudança ocorre sucessivamente desde 1985 e tem quem goste e quem odeie. "É excelente para  praticar esporte, dar uma corrida na avenida, sem contar que as pessoas ficam mais animadas porque o dia se torna mais longo", afirmou o professor de educação física, Thiago Pereira Gomes, de 28 anos.
O mesmo não acha o comerciante Carlos Augusto de Souza, de 45 anos. "Para quem acorda cedo, como é meu caso, é ruim, porque ainda está escuro, o que provoca uma certa preguiça", comentou. A determinação do começo e do fim do horário especial atende o decreto 6.558/2008, assinado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da  Silva (PT). Pelo decreto, a temporada para ajustar os ponteiros do relógio deve ter início no terceiro domingo do mês de outubro, prolongando-se até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
De acordo com o clínico geral do Hospital das Clínicas, Jacob Faintuch, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, o ideal para preparar o organismo ao novo horário é manter uma boa qualidade do sono. "O fim do horário de verão é menos traumático que o início, já que a noite de sábado é a mais longa do ano e o corpo consegue descansar. Além disso, é mais fácil de acordar, já que tem mais luz nesse período", explicou.
Para se adaptar de forma rápida a mudança, o médico disse ser bom evitar o consumo de café, chá preto, pó de guaraná e bebidas estimulantes, em geral, no final da tarde. "O desequilíbrio do organismo se dá nos cinco primeiros dias da mudança no relógio, após esse período e com os devidos cuidados tomados, o corpo se adapta de forma tranquila".
Exercícios físicos muito extenuantes também devem ser evitados. "O ideal é praticar atividade física uma vez ao dia, no mínimo duas horas depois de acordar, e evitar a prática durante a noite", afirmou.
Dicas para se adaptar a mudança
- Evitar o consumo de café, chá preto, pó de guaraná e bebidas estimulantes no final da tarde
- Praticar atividade física uma vez ao dia, no mínimo duas horas depois de acordar
- Comer moderadamente no jantar
- Evitar banhos frios ou muito quente
- Deixar de ler livros ou ver filmes muito estimulantes nas horas que antecedem o sono
Fonte - Médico Jacob Faintuch do Hospital das Clínicas

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O conhecimento é mais que irresistível.


você já parou para pensar em como seria o mundo se a ciência e a religião fizessem as pazes? E se o mundo tivesse onze dimensões ou se fosse possível prever o futuro?
Como é bom acompanhar campanhas assim - que convidam as pessoas a pensar de verdade. Pode parecer estranho, mas existem milhares de pessoas que não pensam, apenas respiram, comem, falam coisas inúteis e acham a Mulher Arroto um grande barato. A dica para essa epidemia é: Questione. Descubra. Mude

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Rio é a capital mais quente do Brasil há seis dias, diz Inmet


Há seis dias, o Rio de Janeiro ocupa o primeiro lugar no ranking de capital mais quente do Brasil. A informação foi confirmada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta quinta-feira (10). Os cariocas estão tendo que suportar um calor maior do que Boa Vista, em Roraima, ou Cuiabá, em Mato Grosso.
De acordo com o Inmet, a maior temperatura foi registrada em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade. Os termômetros marcaram 40.1º C. A sensação térmica foi de 45º C. Apesar do forte calor, não há previsão de refresco para o carioca. A massa de ar quente e seco impede que uma frente fria chegue com intensidade.
Ainda segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o mês de fevereiro pode entrar para a história como o mais seco dos últimos nove anos. Em 2003, nesse mesmo período, foram apenas três dias de chuva. E agora, nesses primeiros dez dias, houve um único dia chuvoso.


FONTE: G1

sábado, 5 de fevereiro de 2011

INTUIÇÃO


Muitas pessoas pensam que intuição é um dom , ou nascemos com ela, ou nascemos sem. Outras pensam que é algo místico, que pode ser atingido somente através de horas de meditação, quando o universo se manifesta e de alguma forma revela seus segredos...

Mas - isso já aconteceu com você - as pessoas fazem escolhas, tomam decisões que, simplesmente, não conseguem explicar. Você sabe como é. Por que resolveu pegar aquele caminho para o escritório ao invés do trajeto que sempre faz? Por que este candidato ao invés daquele, se os dois tinham a mesma formação? Pois isto é a intuição em ação.

É comum as pessoas tentarem explicar este tipo de decisão como um gosto ou um capricho. Na realidade, grande parte dos pensamentos que cruzam nossa mente, com tanta rapidez que mal notamos, é intuição. Vale notar que nossa intuição funciona para todo tipo de coisa desde as cotidianas e não importantes, até para você encontrar sua alma gêmea ou ganhar na loteria.

Intuição é um caminho para o saber, igual a qualquer outra fonte de informação como ver, ouvir, ler, etc. E como nestas outras fontes você pode treinar-se para usar sua intuição, da mesma forma que um músico educa sua audição e passa a distinguir tons de semitons e, com sua intuição educada, então, poderá decidir mais rápido e com menos esforço.

Assim como o músico ao iniciar o aprendizado confunde as notas de uma pauta, você deve estar atento para o fato de que você pode ter interpretado mal a mensagem que sua intuição lhe passou, assim é útil testá-la no mundo real.

Aqui vão algumas práticas, que podem ajudá-lo no processo, de treinamento de sua intuição.

Abra-se para as novidades. Assim, sua intuição poderá se infiltrar na sua consciência ao invés de ser filtrada pela sua consciência.

Respeite suas próprias emoções, sensações, sentimentos, pensamentos, pois quanto maior contato você tiver com o que você sente, mais fácil fica ouvir sua intuição.

Respeite a intuição dos outros. Isto não quer dizer que você deve aceitar tudo que os outros dizem, mas sim entender que nem tudo pode ser explicado.

Desista da vaidade e do medo de errar. Lembre-se erros não destruem uma carreira, a vaidade sim. A vaidade é o "liqüidificador" de intuição.

Lembre-se que a intuição está sempre correta, mas fique alerta para a interpretação que você pode estar somando a ela, você pode estar interpretando mal.

Entenda que a sua intuição chega a você passando por uma série de filtros (pressupostos culturais, preconceitos, falsas premissas) e que por isso alguns pensamentos intuitivos passam um mal pedaço para chegar até você ... e nem sempre chegam inteiros.

Teste sua intuição, comece a atuar de acordo com ela e busque descobrir o que está aprendendo.

Pratique ouvir e confiar na sua intuição, para pequenas e grandes decisões. Afinal, quando chega o momento, você nunca terá todos os elementos para poder decidir racionalmente, mesmo...




Texto por Eliana Dutra

DÉJA VU


Déjà vu é usualmente pensado como uma impressão de já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente está a ser experimentado pela primeira vez. Se assumimos que a experiência é na verdade uma recordação, então o déjà vu ocorre provavelmente porque uma experiência original não foi completamente codificada. Nesse caso parece provável que a situação presente dispare a recordação de um fragmento do passado que se baseia numa experiência real mas de que temos apenas uma memória vaga. A experiência pode ser perturbadora, principalmente se a memória está tão fragmentada que não há conexões fortes entre esse fragmento e outras memórias ou nenhuma conexão consciente pode ser feita entre a situação actual e a memória implicita.

Ou seja, a sensação de já ter estado lá é muitas vezes devida ao facto de já lá ter estado, mas ter esquecido a experiência original porque não prestou atenção na experiência original. A experiência original pode ter ocorrido apenas alguns minutos ou segundos antes. Por outro lado, a experiência de déjà vu pode ser devida a ter visto imagens ou ouvido relatos vivos muitos anos antes, como no caso de Virginia Tighe. Essas experiências podem ser parte de uma fraca recordação de infância, erradamente acreditada como tendo ocorrido numa vida passada só porque "sabe" que não ocorreu nesta vida.

Finalmente, é possivel que a sensação que tem seja disparada por acção neuroquimica no cérebro que não está ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu (já visto em francês) pode não envolver um falso reconhecimento de algo que que já se viu antes.

O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um homem com forte interesse em fenómenos psiquicos. O termo de Boirac dirige a nossa atenção para o passado. Contudo, uma pequena reflexão revela que o que é unico no déjà vu não é algo no passado mas algo no presente, nomeadamente, a estranha sensação que temos quando experimentamos o déjà vu. Temos muitas vezes experiências em que a novidade não é clara que nos levam a levantar questões como, Já li este livro? Isto é um episódio que já vi o mês passado? Este lugar é-me familiar, será que já cá estive? Mas isto não é acompanhado de sensações estranhas. Podemos sentir-nos confundidos, mas a sensação associada a déjà vu não é de confusão mas de estranheza. Não há nada de estranho acerca de não nos lembrarmos se já leu um livro antes se tem cinquenta anos e já leu milhares de livros. Quando isso acontece não se sente estranho. Mas com o déjà vu sentimo-nos estranhos porque não pensamos que devamos sentir-nos familiares a essa percepção.

Portanto, é possivel que a tentativa de explicar o déjà vu em termos de memória perdida, inatenção, vidas passadas, clarividência, etc, possa ser completamente errada. Deviamos falar da sensação de déjà vu. Essa sensação pode ser causada por um estado do cérebro, por factores neuroquimicos durante a percepção. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Tambem precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava electricamente lóbulos temporais, encontrou um bom numero de experiências de déjà vu.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DICAS PARAESCOLHER A ESCOLA DO SEU FILHO.


1. Qual deve ser o projeto educacional?2. Como devem ser os espaços da escola?3. Qual é o número ideal de professores por bebê ou criança?4. O que preciso é preciso olhar em termos de limpeza?5. É melhor uma escola que ofereça alimentação?6. A localização da escola importa?7. O preço é sinônimo de qualidade?8. As escolas bilíngues valem a pena?9. Uma escola que ofereça atividades extracurriculares é mais interessante?10. Depois de um tempo, é ruim mudar as crianças pequenas de escola?

O QUE É CARMA...


É o resultado direto de decisões que tomamos no passado
        Carma é uma palavrinha muito reverenciada (por uns poucos especialistas) e razoavelmente mal interpretada pelos leigos em geral - inclusive eu, que sempre a utilizei como sinônimo de "destino" . Quando eu encontrava alguém pegajoso, que não largava do meu pé e passava o dia inteiro me azucrinando, eu dizia: "Fulano é o meu carma". Quer dizer, em minha percepção, um poder superior e sobrenatural havia decidido que eu deveria pagar por algo que não fiz.
        
        E a sutil diferença está nessa última frase "pagar por algo que não fiz". Carma significa exatamente o contrário: "pagar por algo que se fez". Em sua distante origem - no sânscrito, uma língua ancestral já extinta -, carma queria dizer "ação: Ou, por extenso, "tudo o que nos acontece é o resultado de algo que fizemos". O nosso carma, então, não é um aleatório jogo de sorte e azar: é uma simples questão de causa e efeito. Tudo o que está acontecendo agora é o resultado direto de decisões que tomamos no passado, mesmo que não nos lembremos delas, ou que, na época, as tenhamos considerado irrelevantes.

        Faz um mês, eu vivi uma situação profissional bem próxima dessa verdade, com um ex-colega de trabalho. Um dia, ele e eu fizemos parte de um grupo que trabalhava em uma mesma empresa, e era muito unido. Mas, com o tempo e a ciranda-cirandinha do mercado de trabalho, o grupo se dissolveu: cada um de seus membros foi pegando o boné e partindo para outra. E esse ex-colega, mais afortunado ou mais competente, conseguiu uma posição fantástica, bem superior à dos demais. Resultado: o privile giado decidiu, talvez inconscientemente, perder o contato conosco. Sua temporária situação de conforto o convenceu de que nós precisávamos dele, mais do que ele de nós. Daí, o dito não respondia às mensagens que mandávamos e sua assistente sempre dizia que ele estava viajando quando ligávamos.
        Mas o tempo passou, e ele ficou desempregado. E qual foi a primeira coisa que fez? Entrou em contato com os amigos do peito. E, claro, ninguém respondeu. Um dia, nosso ex-colega, ao encontrar casualmente outro ex-colega, reclamou, amargurado: "Pois é, na hora em que a gente mais precisa dos amigos, eles simplesmente desaparecem".
Em sua opinião, ele havia sido vitimado pelo carma de ter confiado em falsos amigos. Na opinião dos demais, ele estava colhendo o carma que havia semeado. E quem é que estava certo? Ninguém. Ao recusarmos estender a mão, nós também estávamos tomando uma decisão que teria más conseqüências futuras, mas todos preferimos optar pela inútil vingança momentânea ao perdão e à generosidade. Felizmente, um dos colegas conseguiu convencer os demais a esquecer os rancores e a tentar ajudar o ex-desgarrado, e todos pudemos dormir em paz com nossas consciências.

        No Balanço Pessoal da maioria das pessoas, carma é "como alguém pode me ajudar". Ou seja, seriam créditos contabilizados na coluna "Recebimentos de Curto Prazo" . Na verdade, carma é "como eu posso ajudar alguém", e é lançado em "Investimentos de Longo Prazo". Uma contabilidade, como se percebe todos os dias, fácil de entender, mas difícil de praticar.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Semana pedagógica: o que não pode faltar

Dia a dia, tudo o que você precisa para fazer o planejamento do ano

Se é verdade que um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos 200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) - o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar.

Antes de produzir esta reportagem, perguntamos a diretores e coordenadores pedagógicos, em nosso site, quais as principais dúvidas em relação à semana de planejamento. Recebemos 45 mensagens, questionando desde como organizar os encontros (e quem deve participar deles) até incertezas sobre os temas a debater. Para ajudar esses e outros leitores, sugerimos um cronograma para cinco dias de planejamento, com indicações sobre o que fazer em cada um deles e ideias práticas para conduzir os trabalhos.

A semana pedagógica, nunca é demais lembrar, não se restringe a esse período - pelo menos para os gestores. Érika Virgílio Rodrigues da Cunha, professora de Didática, Currículo e Avaliação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), afirma que o diretor deve planejar com antecedência, executar a agenda definida e acompanhar os resultados durante o ano. A preparação prévia está reunida no quadro abaixo, e as dicas para garantir um bom acompanhamento dos resultados, no último quadro desta reportagem. O planejamento da semana em si ocupa as próximas páginas.